Larva Migrans: Contaminação através das fezes de cães e gatos
Afecção frequente devido à penetração na derme
de larvas do Ancylostoma Braziliensis, parasito normal do cão e do gato,
e, eventualmente, do Ancylostoma Caninum. As regiões mais atingidas da
pele são aquelas de maior contato com a areia ou terra poluída, principalmente
os pés, pernas, coxas, nádegas, mãos e antebraços.
Como se desenvolve ou se adquire?
A infestação ocorre após contato com solo
contaminado com as fezes de cães e gatos. Penetrando na pele, a larva desloca-se
em um trajeto linear e sinuoso, causando uma erupção ligeiramente saliente, que
apresenta, na porção terminal, uma pápula onde está localizada a larva.
O que se sente?
A sensação é de intensa coceira, principalmente
à noite, causando falta de sono e nervosismo. Como complicação pode ocorrer
infecção e eczematização, principalmente em casos de infestação maciça.
As larvas também eliminam substâncias tóxicas,
que causam alergia e sintomas pulmonares, como tosse e falta de ar, parecendo um
quadro de asma.
Como o médico faz o diagnóstico?
A diagnose é clínica, através das lesões na pele tipo linhas sinuosas com coceira insistente.
Como se trata?
Quando a infestação é intensa o tratamento é
feito com albendazol ou tiabendazol ou ivermectina oral. Em casos de infestação
mínima, com poucos sintomas, o tratamento é tópico com tiabendazol, sendo
necessárias até duas semanas de tratamento para a cura.
Como se previne?
Para a prevenção é fundamental a proteção do
corpo nas praias com calçados, esteiras, toalhas etc. a fim de impedir o contato
com a areia. Deve-se evitar áreas arenosas, sombreadas e úmidas, onde as larvas
se desenvolvem. É aconselhada a proteção contra dejetos de cães e gatos em
tanques de areia em parques e escolas. (Fonte: www.abcdasaude.com.br)
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