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As consequências do acidente nuclear de Fukushima

As consequências do acidente nuclear de Fukushima

Primeiro, o terremoto. Depois, o tsunami devastador e ainda, o medo do que não dá pra ver: a radiação nuclear. As explosões nos reatores da usina de
Fukushima 1, no nordeste do Japão, assustaram o mundo. Três tipos de radiação podem ser liberados no meio ambiente em acidentes em usinas nucleares.
Existem as partículas alfa, as partículas beta são capazes de atingir cerca de um centímetro na pele e podem causar queimaduras.Os raios gama são os mais perigosos. Atravessam o corpo e deformam as células, podendo levar a vários tipos de câncer. Este é o grande temor de quem vivia perto das usinas nucleares no Japão.
“Houve um colapso das comunicações, um colapso da área de transporte, das estradas, dos serviços públicos, então a remoção foi feita em condições difíceis, mas foi uma decisão acertada e feita no tempo certo, o que salvou várias vidas”, diz o engenheiro nuclear  da COPPE UFRJ, Aquilino Senra.
A radiação – em casos de grande vazamento – pode contaminar a água, o solo, os animais, tudo o que é vivo. Se um animal come o pasto contaminado e depois comemos a carne desse animal, estamos trazendo a radiação para dentro do nosso corpo.
Ao explodirem, contaminam tudo em um raios de até 100 mil km quadrados e continuam matando por mais de 100 anos, nada que o homem constrói existe 100% de confiabilidade, qualquer local contaminado pode levar milhares de anos para se recompor.
O acidente nuclear na usina japonesa de Fukushima é de nível 6 (num total de 7) e a construção em torno do reator número 2 já não é hermética, anunciou nesta terça-feira (15/03) a Autoridade Francesa de Segurança Nuclear (ASN).
“O fenômeno adquiriu um alcance muito diferente do de ontem (segunda-feira). Está claro que estamos num nível 6?, afirmou André Claude Lacoste, presidente da ASN (organismo independente).
Lacoste afirmou ainda que o prédio de contenção do reator número 2 de Fukushima também já não é hermético.
Na véspera, Lacoste afirmou que o acidente nuclear de Fukushima alcançou um nível de gravidade maior do que Three Mile Island, mas não chegou ao nível de Chernobyl.
“É algo além de Three Mile Island (nível 5) sem alcançar Chernobyl (nível 7). Estamos com toda certeza num nível intermediário, mas não se pode descartar que podemos chegar a um nível da catástrofe de Chernobyl”, acrescentou.
Uma das conseqüências de Chernobyl foi o aumento progressivo de doenças, em particular em crianças, incluindo os fetos que estavam intra-útero na época do acidente, em 1986. Fonte: JEAN-PIERRE DUPUY – Publicado na Scielo
No sábado, as autoridades japonesas anunciaram que o acidente na usina de Fukushima N°1 alcançou o nível 4 da escala de acontecimentos nucleares e radiológicos (INES), que tem seu máximo no nível 7.
Segundo esta escala, a catástrofe nuclear de Chernobyl, ocorrida em abril de 1986, foi avaliada no nível 7, o mais alto jamais alcançado, definido como um “acidente maior, com um efeito estendido ao meio ambiente e à saúde”.
Os sobreviventes vítimas da radiação de Chernobyl tornaram-se suscetíveis ao câncer, Belarus Vladislav Petrov à direita com menos de 4 anos de idade foi um deles.
O nível 6, ou “acidente grave”, se refere a um “vazamento importante que pode exigir a aplicação integral de contramedidas previstas”, e o nível 5, um “acidente com vazamento limitado”.
Para que você possa entender melhor o contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos etc.
O maior risco sofrido pelos japoneses após o acidente de Fukushima é o de contrairem câncer.
Abaixo imagens das consequências dos acidentes nucleares de  Hiroshima e Chernobyl a curto e longo prazo.
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