Bebê é encontrado no Lixo
Dona de casa ouviu choro e salvou recém-nascida que agonizava dentro de sacola, em Ananindeua.
Mais um recém-nascido foi encontrado em um terreno baldio na Grande Belém. Ontem pela manhã, a dona de casa Maria Ângela Reis Picanço, de 57 anos, ouviu o choro da menina numa área com mato e lixo nos fundos do terreno da casa dela, na quadra 8, do Conjunto Verdejante I, em Águas Lindas. A criança foi encontrada por volta das 9h30, chorando muito e com marcas de ferrada de formigas. Em seguida a menina foi encaminhada pela moradora e Corpo de Bombeiros à Unidade Municipal de Saúde de Águas Lindas. De lá, a bebê seguiu para o Hospital da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Este é o sexto caso de abandono registrado nos últimos seis meses no Estado.
A bebê está em bom estado de saúde, sem risco de morte. A princípio, a criança deverá ficar na Santa Casa entre sete e 14 dias. Durante esse tempo, vai passar por exames detalhados para que seja diagnosticado se há alguma doença e, nesse caso, será feita a terapia adequada. Após esse período, caso a Justiça não determine a guarda para alguma família, a bebê será levada para um abrigo do Governo do Estado. Segundo a médica Helena Reis, gerente de neonatologia, a bebê foi acolhida com um banho morno para limpeza de pele e se alimentou bem com o leite do banco do hospital. Foi atestado que a criança faz, hoje, três dias de vida. Ontem, estava com 2,44 quilos e 47 centímetros.
Ainda consternada pela notícia do abandono de uma criança na ocupação Nova Esperança, em Ananindeua, Maria Ângela Reis não esperava encontrar uma recém-nascida quando abriu uma sacola plástica e um pacote feito com lona de guarda-chuva. "Eu quero criar essa criança. O meu marido já sugeriu até um nome para ela: Vitória", afirmou a dona de casa, casada com José de Oliveira Reis, 65 anos.
"Eu estava em casa, sentada no sofá da casa, e ouvi um choro de criança. Eu fiquei assustada porque sabia que na vizinhança não tinha nenhuma mulher grávida. Então, fui seguindo o choro e cheguei até os fundos da casa. Abri a porta e, então, vi um embrulho. Era a criança enrolada num saco plástico. Ela estava com a cabecinha forrada com uma blusa (vermelha) e o restante do corpo estava numa sombrinha (cobertura de guarda-chuva).
ABANDONADOS PELAS MÃES.
3/11/2010 - Uma mulher entregou um bebê com um dia de vida ao Conselho Tutelar da Marambaia, informando tê-lo encontrado em um ponto de ônibus. No dia seguinte, Elisabeth Carvalho, 23 anos confessou ser a mãe da criança.
25/12/201 - Na noite de Natal, uma criança: foi encontrada em um quintal, dentro de um saco plástico, na travessa Mauriti, bairro da Pedreira. O dono da residência acionou uma ambulância depois de ouvir o choro da criança. Elinalra Nascimento dos Santos, que confessou ter jogado o filho por cima de um muro de 2 metros de altura, responde a um inquérito policial por abandono de incapaz, lesão corporal e tentativa de homicídio. Em depoimento preliminar, a mãe disse que a gravidez foi escondida da família e que ela mesma havia feito o parto sem acompanhamento médico.
28/12/2011 - Em Redenção, um bebê com menos de três meses de vida foi encontrado desnutrido, usando apenas fraldas e dormindo em escadaria no terminal rodoviário da cidade. Ele foi encontrado por volta das 14 horas, numa escadaria da rodoviária, por uma passageira, embrulhado em fraldas e dormindo. Ele foi conduzido a um abrigo municipal e teve a adoção autorizada pela justiça em janeiro.
28/12/2011 - Um recém-nascido foi encontrado pelo ambulante Valdir Fernandes por volta das 5 horas, quando o trabalhador se dirigia ao banheiro nos fundos de sua casa, localizada na ocupação Olho D'Água, periferia de Castanhal, Valdir ouviu o choro de um bebê e, com a ajuda da lanterna do celular, encontrou o recém-nascido no fundo de um igarapé seco, nú e ainda pelo cordão umbilical enrolado pelo corpo. O bebê permanecia internado em um hospital até ontem.
15/03/2011 - Recém-nascido é encontrado em um terreno baldio, em área de ocupação do bairro 40 horas, em Ananindeua. O bebê, que pesava 2,2kg e estaca dentro de um saco plástico ainda com o cordão umbilical e a placenta presa ao corpo, foi recolhido por um policial militar e conduzido a um hospital. A mãe, a doméstica Sueli Nascimento, foi indiciada por abandono de incapaz e tentativa de homicídio. Ela alega que o filho é fruto de um estupro.
Fonte: Oliberal
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